Tag: Silas Malafaia

  • Manifestação no Rio defende anistia

    Manifestação no Rio defende anistia

    Protesto em Copacabana reúne apoiadores de Bolsonaro

    Uma manifestação liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ocorreu neste domingo na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento teve como objetivo pressionar o Congresso Nacional a avançar com projetos de lei que propõem anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

    Apoio político e participação de governadores

    Organizado pelo pastor Silas Malafaia, o ato contou com a presença de diversas figuras da direita brasileira, incluindo quatro governadores: Tarcísio de Freitas (São Paulo), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Mauro Mendes (Mato Grosso). Políticos e apoiadores discursaram em defesa da anistia para aqueles que foram condenados por participação nos ataques.

    Bolsonaro nega tentativa de golpe e defende anistia

    Durante seu discurso, Bolsonaro voltou a afirmar que não tentou dar um golpe de Estado e pediu anistia para os condenados. O ex-presidente também declarou que não pretende deixar o Brasil, em meio às investigações e processos judiciais que envolvem seu nome.

    Condenações e processos em andamento

    Os ataques de 8 de janeiro resultaram em destruição de patrimônio público, incluindo mobiliário, obras de arte e equipamentos eletrônicos. Mais de 1.400 pessoas foram presas após os eventos, e o Ministério Público Federal apresentou denúncias contra 1.700 envolvidos.

    Até dezembro de 2024, 370 pessoas já haviam sido condenadas por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado. Outras 500 assinaram acordos judiciais. No último dia 7, mais 63 pessoas foram condenadas a penas que chegam a 14 anos de prisão.

    A discussão sobre a possibilidade de anistia segue gerando debate no Congresso e na sociedade, dividindo opiniões entre aqueles que veem os atos como um atentado contra a democracia e os que defendem a libertação dos envolvidos.